UM MUNDO NUM PAÍS O PAVILHÃO UM MUNDO NUM PAÍS O PAVILHÃO
Pavilhão de Portugal

Conceito

Subordinado ao tema “Portugal, um mundo num país”, o Pavilhão de Portugal pretende transmitir a multiculturalidade de Portugal, a trajetória das descobertas portuguesas e a sua eterna ligação com o mar. O projeto do Pavilhão, fruto de uma parceria entre o Atelier Saraiva + Associados e o Grupo Casais, resulta numa abordagem arquitetónica inovadora, que se divide em duas linhas conceptuais estruturantes.

A Caravela, como símbolo maior da ligação de Portugal ao mundo, génese da globalização, espelha o pioneirismo dos portugueses e a sua capacidade de se relacionar com diversos povos e civilizações. Como que desafiando as leis da gravidade, eleva-se do chão indiciando a urgência de novos caminhos, novas viagens. A verticalidade das velas reinterpretadas acolhe o vento como força motriz desta demanda.

A Praça, como expressão máxima do espaço de encontro e partilha, de junção de Pessoas e Culturas, invoca os valores dos portugueses de diversidade e inclusão. É uma praça aberta, sem barreiras, recetiva a todos os visitantes, que convida a novos encontros, intercâmbios e oportunidades. Toda a praça é feita em calçada portuguesa.

Esta abordagem interliga-se naturalmente no tema global da Expo 2020 Dubai “Connecting Minds, Creating the Future” (“Ligando Mentes, Criando o Futuro”). O Pavilhão Português é, na sua essência, um símbolo do património histórico e cultural do país, que representa, ao mesmo tempo, um forte apelo à modernidade, à inovação e ao desenvolvimento tecnológico. 

Situado no distrito temático da “Sustentabilidade”, o Pavilhão destaca o compromisso de Portugal em construir um futuro mais sustentável. Aliando um design funcional à utilização de materiais de baixo impacto ambiental, a estrutura do edifício deverá permitir um elevado nível de eficiência energética, baixos níveis de emissão de CO2 e um consumo de água reduzido.

O Pavilhão conta com mais de 1.800 metros quadrados, com cada espaço a revelar elementos únicos que traçam a identidade e a tradição de Portugal. Os desenhos e as geometrias da calçada, que reveste o chão da Praça, transportam os visitantes para as ruas portuguesas; a arte do Azulejo mostra as origens árabes inconfundíveis dos mosaicos pintados à mão; e a nossa cortiça, mundialmente famosa, é transformada em móveis e zonas de estar exteriores, como exemplo perfeito de inovação.

O Pavilhão divide-se em dois pisos e quatro áreas conceptuais: ‘Apresentação’, ‘Acolhimento’, ‘Experiência’ e ‘Relação’.

O piso térreo é tratado como um prolongamento do espaço público, faz a introdução ao tema da participação de Portugal e integra uma zona de espetáculos, uma pequena cafetaria, uma área protocolar e a Portugal Concept Store.

O primeiro piso encerra em si o percurso expositivo, que se divide numa área de espetáculo multimédia imersivo, e numa zona interativa com conteúdos subordinados aos temas Sustentabilidade, Oportunidade e Diversidade, dando corpo ao posicionamento do país nestas áreas.

O segundo piso é constituído pelo restaurante e o terraço, com vistas panorâmicas sobre o Jubilee Park, e um espaço multiusos, que pode assumir várias configurações, entre elas um palco para concertos intimistas. 

DENTRO DO PAVILHÃO

A Exposição

Destaques da Exposição

Próximos Eventos

A Participação Portuguesa

Ao Longo dos Anos

A História do Pavilhão de Portugal nas Exposições Mundiais

1851
1851
Londres

A Grande Exposição

Portugal participou na primeira Expo, a Grande Exposição de 1851, em Londres, e desde então tem marcado uma presença regular neste evento mundial. Na exposição londrina do século XIX, foram feitos esforços consideráveis para representar tanto quanto possível os recursos naturais do país, exibindo peças tradicionais, litografias e produtos agrícolas.
1998
1998
Lisboa

OS OCEANOS: UMA HERANÇA PARA O FUTURO

Para comemorar o 500º aniversário da chegada de Vasco da Gama à Índia, Portugal acolheu a Expo 1998, em Lisboa, sob o tema: “Os Oceanos: Uma Herança para o Futuro”. O evento propôs uma nova “ética” na relação entre a comunidade humana e a natureza, e procurou colocar o tema dos oceanos no topo da agenda política internacional. Contando com a participação de 143 países e 14 organizações internacionais, a Expo revelou-se um sucesso, atraindo mais de 10 milhões de visitantes.
2000
2000
Hanôver

HUMANIDADE-NATUREZA-TECNOLOGIA

Em Hanôver, o Pavilhão de Portugal tornou-se uma referência de destaque na Expo 2000, sendo hoje uma obra emblemática que enaltece o património português através da utilização de diversos materiais nacionais, como a cortiça, os azulejos, o viroc e o mármore de Estremoz, mas também pela inspiração no mar com a criação de uma cobertura em forma de ondas, única no mundo. Terminada a Expo 2000, a infraestrutura foi transferida para Coimbra – um processo de montagem que envolveu cerca de 12 contentores marítimos e que se prolongou ao longo de 8 meses.
2005
2005
Aichi

A SABEDORIA DA NATUREZA

Como primeiro país ocidental a entrar em contacto com o Japão, Portugal levou à Expo 2005 Aichi o tema “Natureza e História: Portugal onde a terra acaba e o oceano começa”. O Pavilhão Português mostrou a história do país, a sua gastronomia, as relações de Portugal com o Extremo Oriente e, em linha com o tema global da Exposição, os mais recentes projetos de desenvolvimento de recursos naturais e de cooperação internacional.
2008
2008
Saragoça

ÁGUA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A água esteve no centro da Expo 2008 e, por isso, os três rios mais icónicos de Portugal - Douro, Tejo e Guadiana - representaram o tema da participação portuguesa e a forte ligação com a Espanha. O Pavilhão contou com mais de 1.000 metros quadrados, tendo sido eleito o quinto maior do evento, e apresentou estratégias inovadoras para o desenvolvimento sustentável e para a gestão dos recursos hídricos.
2010
2010
Xangai

MELHORES CIDADES, MAIOR QUALIDADE DE VIDA

``Melhores Cidades, Maior Qualidade de Vida” foi o lema global da Expo 2010 Xangai. A participação de Portugal não só apresentou o país como um centro cultural e comercial, destacou também as relações históricas entre Portugal e a China, os avanços nacionais no domínio das energias renováveis e da criação de produtos inovadores aos níveis ambiental e energético. O pavilhão despertou a curiosidade dos visitantes da Expo Mundial e atuou como símbolo da inovação e das práticas sustentáveis portuguesas. Inteiramente revestido de cortiça ¬ matéria-prima nacional, reciclável e ecológica - o edifício foi distinguido com o ``Prémio de Design”, atribuído pelo Bureau International des Exhibitions.

É com grande honra que vemos a participação de Portugal na Expo Dubai 2020. Esta exibição plural torna-se ainda mais relevante no contexto atual, permitindo-nos apresentar ao Mundo o que de melhor se produz no nosso País.

Tomás Roquette
CEO, Quinta do Crasto

A Viúva tem mais de 170 anos de história e saber fazer ligado à Arte e Arquitetura. Estar representada no Pavilhão de Portugal é algo que muito nos honra e orgulha.

Gonçalo Conceição
CEO, Viúva Lamego

Uma feira como a Expo 2020 Dubai é essencial para mostrar a grandeza, a beleza, a cultura, a arte, que existe em Portugal. É para descobrir um Mundo dentro de um Pais. Na Maria João Bahia Joias, temos esta visão. Mostrar ao mundo quão bom, profissional, autêntico, e inovador é o nosso talento.

Maria João Bahia
Pavilhão de Portugal

Localização